Dr. Carlos Ballario
Dra Laura Davidow
Se um objeto toca a mão, pode dizer com precisão o lugar, a pressão, a textura e a permanência do contato. Se esse objeto passar da mão para o pulso, pode-se dizer sua velocidade e posição, mesmo que não haja nenhum olhar.
O sistema sensorial somático permite sentir, vivenciar a dor e conhecer a posição ou ação de diferentes partes do corpo.
A sensibilidade somática pode ser diferenciada em exteroceptivo ou superficial, que inclui dor, temperatura e toque-pressão, e proprioceptiva ou profunda, que consiste em movimento, posição, vibração e dor profunda.
Anatomia da sensibilidade
É importante conhecer a anatomia do sistema sensorial somático para poder interpretar as alterações sensoriais, reconhecer seu provável sítio de origem e suas implicações.
A sensibilidade somática possui receptores em todo o corpo responsáveis por reconhecer diferentes tipos de informação: mecanorreceptores, nociceptores, termorreceptores, proprioceptores e quimiorreceptores.
As informações coletadas por esses receptores sensoriais são transmitidas ao sistema nervoso central por meio de axônios aferentes primários. No gânglio da raiz dorsal da medula, está o corpo celular do axônio aferente. Essas células também são chamadas de neurônios de primeira ordem. Além disso, eles dão origem aos axônios centrais que penetram na medula através das raízes dorsais de cada segmento medular. Uma vez que entrem na medula, de acordo com as informações que transmitem, formarão as diferentes vias aferentes corticais.
A via espinotalâmico ou sistema anterolateral transmite sensibilidade nociceptiva prostática, térmica e tátil. As fibras, ao penetrar na medula espinhal, fazem sinapses nos neurônios de segunda ordem localizados na substância gelatinosa do corno dorsal, a partir daí cruzam a linha média e correm nas medulas anterior e lateral contralateral da medula espinhal. Através do cordão anterior passam as fibras da sensibilidade tátil prostática e passam a pressão, ao longo da lateral estão as fibras da sensibilidade à dor e à temperatura. Em seguida, os dois grupos continuam pelo tronco encefálico até fazerem sinapses no tálamo, onde está localizado o neurônio de terceira ordem, e daí para o córtex parietal.
A rota lemniscal transmite sensibilidade proprioceptiva e tátil discriminativa, percorrendo a medula posterior homolateral da medula espinhal, até fazer sinapse nos núcleos graciosos e em forma de cunha da medula oblonga (neurônio de segunda ordem). De lá, eles decusam e ascendem através do lemnisco interno em direção ao tálamo (neurônio de terceira ordem) e, em seguida, ao córtex parietal.
A sensibilidade da face é transmitida pelo trato trigêmeo-talâmico, onde os neurônios de primeira ordem se encontram no gânglio trigêmeo e suas extensões periféricas constituem o nervo trigêmeo com seus três ramos, oftálmico, maxilar e mandibular. As extensões centrais fazem sinapses nos núcleos trigêmeos do tronco encefálico e de lá vão para o tálamo e depois para o córtex parietal.
Inervação sensorial segmentar e neural
Dermatoma refere-se à área da pele inervada pelos axônios sensoriais de uma única raiz dorsal. Os diferentes dermátomos geralmente se sobrepõem, portanto, a lesão de uma raiz dorsal não produz uma perda completa de sensibilidade naquela região da pele. A sobreposição é maior para sensibilidade tátil e menor para dor e temperatura.
O conhecimento dos dermátomos e da distribuição da inervação cutânea dos nervos periféricos é muito importante para a neurologia, pois permite definir e localizar lesões espinhais ou nervosas.
É importante conhecer a anatomia do sistema sensorial somático para poder interpretar as alterações sensoriais, reconhecer o seu provável sítio de origem e as suas implicações.
A sensibilidade somática possui receptores em todo o corpo responsáveis por reconhecer diferentes tipos de informação: mecanorreceptores, nociceptores, termorreceptores, proprioceptores e quimiorreceptores. As informações coletadas por esses receptores sensoriais são transmitidas ao sistema nervoso central por meio de axônios aferentes primários. No gânglio da raiz dorsal da medula, está o corpo celular do axônio aferente. Essas células também são chamadas de neurônios de primeira ordem. Além disso, eles dão origem aos axônios centrais que penetram na medula através das raízes dorsais de cada segmento medular. Uma vez que entrem na medula, de acordo com as informações que transmitem, formarão as diferentes vias aferentes corticais.
A via espinotalâmica ou sistema anterolateral transmite sensibilidade nociceptiva prostática, térmica e tátil. As fibras, ao penetrar na medula espinhal, fazem sinapses nos neurônios de segunda ordem localizados na substância gelatinosa do corno dorsal, a partir daí cruzam a linha média e correm nas medulas anterior e lateral contralateral da medula espinhal. Através do cordão anterior passam as fibras da sensibilidade tátil prostática e passam a pressão, ao longo da lateral estão as fibras da sensibilidade à dor e à temperatura. Em seguida, os dois grupos continuam pelo tronco encefálico até fazerem sinapses no tálamo, onde está localizado o neurônio de terceira ordem, e daí para o córtex parietal.
A rota lemniscal transmite sensibilidade proprioceptiva e tátil discriminativa, percorrendo a medula posterior homolateral da medula espinhal, até fazer sinapse nos núcleos graciosos e em forma de cunha da medula oblonga (neurônio de segunda ordem). De lá, eles decusam e ascendem através do lemnisco interno em direção ao tálamo (neurônio de terceira ordem) e, em seguida, ao córtex parietal.
A sensibilidade da face é transmitida pelo trato trigêmeo-talâmico, onde os neurônios de primeira ordem se encontram no gânglio trigêmeo e suas extensões periféricas constituem o nervo trigêmeo com seus três ramos, oftálmico, maxilar e mandibular. As extensões centrais fazem sinapses nos núcleos trigêmeos do tronco encefálico e de lá vão para o tálamo e depois para o córtex parietal.
Inervação sensorial segmentar e neural
Dermatoma refere-se à área da pele inervada pelos axônios sensoriais de uma única raiz dorsal. Os diferentes dermátomos geralmente se sobrepõem, portanto, a lesão de uma raiz dorsal não produz uma perda completa de sensibilidade naquela região da pele. A sobreposição é maior para sensibilidade tátil e menor para dor e temperatura.
O conhecimento dos dermátomos e da distribuição da inervação cutânea dos nervos periféricos é muito importante para a neurologia, pois permite definir e localizar lesões espinhais ou nervosas.
É importante conhecer a anatomia do sistema sensorial somático para poder interpretar as alterações sensoriais, reconhecer o seu provável sítio de origem e as suas implicações.
A sensibilidade somática possui receptores em todo o corpo responsáveis por reconhecer diferentes tipos de informação: mecanorreceptores, nociceptores, termorreceptores, proprioceptores e quimiorreceptores.
As informações coletadas por esses receptores sensoriais são transmitidas ao sistema nervoso central por meio de axônios aferentes primários. No gânglio da raiz dorsal da medula, está o corpo celular do axônio aferente. Essas células também são chamadas de neurônios de primeira ordem. Além disso, eles dão origem aos axônios centrais que penetram na medula através das raízes dorsais de cada segmento medular. Uma vez que entrem na medula, de acordo com as informações que transmitem, formarão as diferentes vias aferentes corticais.
A via espinotalâmica ou sistema anterolateral transmite sensibilidade nociceptiva prostática, térmica e tátil. As fibras, ao penetrar na medula espinhal, fazem sinapses nos neurônios de segunda ordem localizados na substância gelatinosa do corno dorsal, a partir daí cruzam a linha média e correm nas medulas anterior e lateral contralateral da medula espinhal. Através do cordão anterior passam as fibras da sensibilidade tátil prostática e passam a pressão, ao longo da lateral estão as fibras da sensibilidade à dor e à temperatura. Em seguida, os dois grupos continuam pelo tronco encefálico até fazerem sinapses no tálamo, onde está localizado o neurônio de terceira ordem, e daí para o córtex parietal.
A rota lemniscal transmite sensibilidade proprioceptiva e tátil discriminativa, percorrendo a medula posterior homolateral da medula espinhal, até fazer sinapse nos núcleos graciosos e em forma de cunha da medula oblonga (neurônio de segunda ordem). De lá, eles decusam e ascendem através do lemnisco interno em direção ao tálamo (neurônio de terceira ordem) e, em seguida, ao córtex parietal.
A sensibilidade da face é transmitida pelo trato trigêmeo-talâmico, onde os neurônios de primeira ordem se encontram no gânglio trigêmeo e suas extensões periféricas constituem o nervo trigêmeo com seus três ramos, oftálmico, maxilar e mandibular. As extensões centrais fazem sinapses nos núcleos trigêmeos do tronco encefálico e de lá vão para o tálamo e depois para o córtex parietal.